segunda-feira, 4 de maio de 2009

Labirintos da pesquisa, diante dos ferrolhos

Sandra Mara Corazza

A prática à investigação científica só, e apenas se dá, como objeto real da novidade, se nela por natureza se tornar uma nova prática de investigação ou seja, artistar inventando novos estilos de vida, novos pontos de vista e perspectivas. O labirinto ao qual se refere neste texto, é o labirinto dos territórios teóricos, dos problemas de pesquisa e a escolha dos caminhos metódicos ou imetódicos a se seguirem dentro da pesquisa. Não é preocupação neste texto esclarecer quaisquer dúvidas no que diz respeito a como se fazer pesquisa, ou quais métodos a seguir, seria como diz o texto “não pendurei nenhuma cenoura à frente do burro”.
Cada indivíduo que faz uma investigação, é por estar insatisfeito com o já sabido, e querer provocar com sua nova pesquisa novas indagações, novos temas a serem abordados, novas possibilidades de escolhas e de métodos. Para saber direcionar sua investigação, o pesquisador /a fará escolhas, independente do método, e estas escolhas serão o reflexo de sua identidade, de suas ideologias, seu modo de ver o mundo. Absorve-rá aquilo que achar importante e eliminará tudo o que não pareça necessário à sua pesquisa, porém, toda leitura e investigação, mesmo que não aproveitável, revela-rá a criticidade do leitor pesquisador.

Tangará da Serra, 15 de maio de 2008.

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